Biocombustíveis em alta: a revolução verde do Brasil com a Lei do Combustível do Futuro

By Katy Müller 6 Min Read
Cleiton Santos Santana

Segundo Cleiton Santos Santana, fundador cotista do Grupo BSO, a promulgação da Lei do Combustível do Futuro representa um marco crucial na transição energética do Brasil, posicionando o país como um potencial líder no mercado global de biocombustíveis. Esta legislação, sancionada em 8 de outubro, estabelece metas ambiciosas para aumentar a utilização de biocombustíveis, como o biodiesel, e incentiva o desenvolvimento do hidrogênio verde. 

Com o objetivo de reduzir as emissões de carbono e promover uma matriz energética mais sustentável, a nova lei traz implicações significativas para o setor de biocombustíveis, que estão em sintonia com as tendências globais de energia renovável. Quer saber mais sobre como essas mudanças vão impactar a economia e o futuro energético do Brasil?

 Continue lendo e descubra!

Como a Lei do Combustível do Futuro impactará a produção de biocombustíveis?

Um dos principais componentes da Lei do Combustível do Futuro é o aumento progressivo dos percentuais obrigatórios de biodiesel no óleo diesel. A partir de 2025, a mistura de biodiesel começará em 15%, aumentando para 20% até 2030. Essa mudança visa não apenas a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também a criação de um mercado mais robusto para biocombustíveis no Brasil. Cleiton Santos Santana, fundador cotista do Grupo BSO – Brazil Special Opportunities, ressalta que essa política pode estimular investimentos em produção e tecnologia, essencial para a evolução do setor.

Além disso, a legislação reforça a necessidade de inovação e pesquisa na produção de biocombustíveis. As empresas terão um incentivo significativo para desenvolver processos mais eficientes e sustentáveis, o que pode resultar em um aumento na competitividade do Brasil no mercado global. O investimento em biocombustíveis também pode trazer benefícios econômicos, como a criação de empregos e a diversificação da matriz energética nacional.

Quais são as oportunidades no mercado de hidrogênio verde?

A Lei do Combustível do Futuro não se limita ao biodiesel, mas também estabelece um novo marco regulatório para o hidrogênio verde, considerado crucial para a descarbonização de setores industriais. O Brasil pretende utilizar suas fontes renováveis de energia solar e eólica para produzir hidrogênio verde de forma eficiente. A inclusão do etanol como matéria-prima na produção desse combustível é uma estratégia que pode colocar o Brasil na vanguarda dessa nova tecnologia, apesar de gerar mais emissões de carbono que outras fontes. Contudo, ainda assim, é uma alternativa menos poluente que o hidrogênio cinza.

Os R$18,3 bilhões destinados a incentivos fiscais para o desenvolvimento do hidrogênio verde entre 2028 e 2032 são um sinal claro da seriedade com que o governo encara essa transição. Conforme observa Cleiton Santos Santana, expert há 20 anos nos setores de energia, commodities e financeiro, a combinação de tecnologias e incentivos poderá criar um ambiente propício para inovações no setor, potencializando o crescimento do mercado de hidrogênio verde e tornando-o um pilar da matriz energética brasileira.

Como a captura de carbono se encaixa na nova legislação?

Outro aspecto importante da Lei do Combustível do Futuro é o incentivo à captura e armazenamento de carbono. A criação de um marco regulatório que permite projetos de captura de dióxido de carbono é uma medida inovadora que pode contribuir significativamente para a mitigação das mudanças climáticas. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) será responsável por autorizar esses projetos, promovendo práticas que visam o sequestro de carbono por um período de até 60 anos.

Esse incentivo se alinha com a crescente demanda por tecnologias de captura de carbono, que são essenciais para reduzir as emissões na indústria e na produção de energia. Ao integrar práticas sustentáveis de captura de carbono na sua legislação, o Brasil reforça seu compromisso com um futuro energético mais limpo e se posiciona como um líder em soluções inovadoras para desafios ambientais. Como destaca o fundador cotista do Grupo BSO, Cleiton Santos Santana, essa abordagem pode abrir novas avenidas para investimentos em tecnologia e infraestrutura, fundamental para a transformação do setor energético brasileiro.

Perspectivas futuras: o Brasil como líder em biocombustíveis e sustentabilidade

Em suma, a Lei do Combustível do Futuro é um passo decisivo para o Brasil, posicionando o país como um potencial líder no mercado de biocombustíveis e energias renováveis. As implicações da nova legislação são amplas, abrangendo desde o aumento da produção de biodiesel até o desenvolvimento do hidrogênio verde e a implementação de práticas de captura de carbono. 

Com o suporte de especialistas como Cleiton Santos Santana, que traz duas décadas de experiência nos setores de energia e commodities, o Brasil está bem posicionado para avançar em sua transição energética, contribuindo para um futuro mais sustentável e menos dependente de combustíveis fósseis. Essa transformação não só atenderá às demandas globais por energia limpa, mas também impulsionará a economia local e a geração de empregos.

Share This Article
Leave a comment