O mês de junho começa com uma nova onda de expectativas para quem deseja investir em ações. Diversas instituições financeiras divulgaram suas carteiras recomendadas e apontaram quais são, na visão de seus especialistas, os papéis com maior potencial de valorização. Entre os destaques está o Itaú Unibanco, que lidera o ranking como a ação mais indicada por diferentes casas de análise. Investir em ações em junho, portanto, pode ser uma excelente oportunidade para investidores atentos ao comportamento dos mercados e às projeções econômicas para os próximos meses.
Além do Itaú Unibanco, que recebeu quatro recomendações, as ações da Petrobras e da Eletrobras também chamaram atenção, figurando com três indicações cada. Esses papéis são considerados estratégicos por apresentarem fundamentos sólidos, estarem ligados a setores relevantes da economia e possuírem potencial de recuperação ou crescimento em contextos específicos. Investir em ações em junho exige atenção ao cenário econômico interno e externo, e é justamente por isso que essas escolhas são pautadas por uma leitura macroeconômica abrangente.
A Empiricus, por exemplo, justificou suas escolhas com base no aumento de aportes estrangeiros no mercado brasileiro. O baixo valor do real frente ao dólar e os preços atrativos das ações na B3 fizeram com que o Brasil atraísse R$ 21 bilhões em fluxo internacional no ano de 2025. Esse dado reforça como investir em ações em junho pode ser impulsionado por uma conjuntura de oportunidades, tanto para quem já está posicionado quanto para quem busca iniciar sua carteira de investimentos neste momento.
No cenário global, a Genial Investimentos destacou a mudança de foco dos investidores internacionais, que passaram a se preocupar mais com a sustentabilidade da dívida dos Estados Unidos do que com as tensões comerciais. Isso resultou em uma reconfiguração dos fluxos de capital ao redor do mundo. Investir em ações em junho, nesse contexto, pode ser uma estratégia eficiente para aproveitar a realocação de recursos em direção a mercados emergentes como o brasileiro, ainda mais quando se observa uma melhora nas projeções internas.
Já no ambiente doméstico, um dos principais pontos de atenção foi o aumento do IOF anunciado pelo governo federal. A medida gerou instabilidade momentânea no mercado, com impacto direto sobre o dólar e o Ibovespa. Contudo, após o recuo parcial do governo, os ativos locais rapidamente se recuperaram. Esse tipo de oscilação é comum e deve ser considerado por quem pretende investir em ações em junho, pois representa riscos e oportunidades que podem ser explorados com uma boa estratégia e acompanhamento de mercado.
Outras ações com duas indicações que merecem atenção neste mês são Suzano, Vale, Cyrela, Prio, Iguatemi, Copel, Equatorial, Caixa Seguridade, Sabesp e Localiza. Esses ativos estão ligados a setores estratégicos como papel e celulose, mineração, energia, seguros e consumo, reforçando a diversificação das recomendações. Investir em ações em junho pode, portanto, significar não apenas apostar em papéis de grandes bancos ou estatais, mas também aproveitar o potencial de valorização de empresas com fundamentos sólidos e boa posição no mercado.
O Itaú Unibanco, em especial, continua sendo visto como uma das opções mais estáveis e promissoras. Segundo o Santander, a expectativa de crescimento na concessão de crédito e a estabilização da inadimplência tornam os papéis do banco ainda mais atrativos. O BTG Pactual também reforça essa visão, destacando os resultados positivos do primeiro trimestre como prova da resiliência e da boa gestão da instituição. Investir em ações em junho com foco em empresas desse porte pode ser uma forma de combinar segurança e rentabilidade na composição de uma carteira eficiente.
Para investidores de todos os perfis, é essencial acompanhar os relatórios e recomendações das instituições financeiras, além de se manter atento às mudanças no cenário político e econômico. Investir em ações em junho exige mais do que sorte — exige informação, planejamento e uma leitura estratégica dos movimentos do mercado. Com as escolhas certas, o mês pode ser o ponto de partida para resultados consistentes ao longo do ano.
Autor: Katy Müller