A busca por retorno para os investimentos nos últimos anos já vinha exigindo esforço redobrado e maior nível de risco das carteiras, com a Selic a patamares baixos. A covid-19 adicionou uma volatilidade sem precedente nos mercados, e não apenas na renda variável.
Até fundos conservadores chegaram a registrar perdas significativas em alguns momentos do ano. Foi neste cenário desafiador que uma gestora novata no mercado, mas com profissionais experientes, sextuplicou os recursos sob seus cuidados. Na Aspen Investimentos, os efeitos da covid-19 nos mercados foram vistos como oportunidade.
Inaugurado em maio de 2019, o escritório com sede em Belo Horizonte contava com sócios cuja bagagem incluía passagens nas áreas de investimentos de bancos como Santander, Itaú e Bank Boston e da XP. Começaram com 10 assessores e R$ 60 milhões na carteira trazidos pelos sócios. Em dezembro do mesmo ano, com a saída de alguns sócios, o escritório passou por uma reestruturação.
“Em março do ano passado, no auge da pandemia, chegamos a R$ 180 milhões e reinauguramos a Aspen Investimentos, após uma reorganização”, comenta Claudio Izzi Dona, sócio responsável pela parte comercial e de expansão.
“Vimos a pandemia como oportunidade. Entendíamos que muitos escritórios iriam tirar o pé e haveria profissionais disponíveis no mercado. Ao mesmo tempo o cliente precisaria cada vez mais de uma assessoria com os mercados tão voláteis”, afirma o sócio da Aspen.
Expansão
A estratégia incluiu a abertura de filias em outras cidades de Minas, como Formiga e Diamantina, e no interior paulista, com unidades em Ribeirão Preto, Limeira e Jundiaí. A partir de agosto, a Aspen chega em Brasília. Hoje, são 52 assessores.
Desde março do ano passado, os recursos no escritório saltaram mais de seis vezes, chegando a R$ 1,1 bilhão e planos desenhados para atingir R$ 2 bilhões na virada de 2021. “Nossa captação mensal média gira perto de R$ 50 milhões. No fim do ano passado, também renovamos com a XP, nosso melhor parceiro, por 10 anos”, comenta Izzi.
Com foco na alta renda, a Aspen Investimentos atende clientes a partir de R$ 300 mil e tem um NPS – indicador de qualidade no atendimento – de 92%. A sócia Emília Castro Belo, que acompanha o indicador e também cuida das áreas de Marketing e RH, destaca a qualidade das mesas de renda fixa (RF) e renda variável (RV) do escritório.
“Temos quatro pessoas na renda fixa, cinco na renda variável e pensamos em ampliar. Estamos no TIER 1 da XP com as duas mesas”, comenta Emília, se referindo à premiação patrocinada pela XP para escolher os melhores assessores. Na RF, a mesa da Aspen ocupa a 10ª posição, entre perto de 600 escritórios. Na RV, está na 24º.
Outro diferencial é o modelo de atendimento da Aspen com revisões semestrais das carteiras, provocadas pelos assessores. “Rebalancear a carteira periodicamente é muito importante, isto é comum no private banking, acima de R$ 10 milhões, e o que fizemos foi trazer para a alta renda acima de R$ 300 mil”, explica Claudio Izzi. “Temos também um parceiro que nos ajuda na revisão mais estratégica da carteira, como se fosse um advisor.”
Os desafios da pandemia, na visão de Izzi, seguem no radar e com a proximidade de “A inflação está muito alta, o que leva alguns investimentos a terem juro real negativo. Tudo isto gera oportunidade para darmos assessoria ao investidor”, comenta o sócio acrescentando que para seguir expandindo e com qualidade no atendimento a equipe deve crescer.
“Temos facilidade em trazer pessoas. Ao contrário dos grandes não estamos bancarizando a operação, com meta por mês de captação.” Na Aspen, cada assessor tem um plano de carreira desenhado com sua participação para que atinja uma renda desejada em determinado período de tempo. “Ele define qual a renda que planeja e em que período de tempo. Nós damos o suporte para isto.”
Para saber mais sobre a Aspen, acesse o site.
The post As lições da Aspen Investimentos para superar a crise e chegar R$ 1,1 bi sob gestão appeared first on InfoMoney.